Síndromes Psicóticas e o Espectro da Esquizofrenia


Síndromes Psicóticas e o Espectro da Esquizofrenia


Introdução

As síndromes psicóticas representam um conjunto de manifestações clínicas notáveis pela perda do contato com a realidade e distorções significativas na percepção e interação com o meio. (1)


Características Clínicas e Definição de Psicose

As síndromes psicóticas são fundamentalmente caracterizadas por experiências como alucinações, delírios, desorganização acentuada do pensamento e/ou do comportamento, ou comportamento catatônico. Pacientes frequentemente relatam intensa experiência de serem perseguidos ou ameaçados (por indivíduos ou entidades), além de exibirem alterações evidentes e frequentemente graves na esfera pessoal, familiar e social. (1)

Embora não haja um consenso absoluto na literatura sobre a definição precisa de psicose, a maioria dos especialistas converge para a ênfase na perda de contato com a realidade e/ou a presença de distorções extremamente significativas na percepção e no relacionamento do indivíduo com o mundo circundante. (1)

A orientação da psiquiatria clínica privilegia a conceituação de psicose pela presença de sintomas psicóticos (delírios, alucinações, desorganizações marcantes de pensamento e comportamento). Tais manifestações clínicas constituem os parâmetros essenciais para a identificação e o diagnóstico de psicoses, conforme sugerido pela Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11) e pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). (1)

É amplamente aceito que indivíduos em estado psicótico geralmente exibem um insight profundamente prejudicado, denotando uma consciência precária de seus sintomas e de sua condição clínica global. (1)


Referências Bibliográficas

1- DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.