Aplicações Terapêuticas da Stevia rebaudiana
Introdução
A Stevia rebaudiana, popularmente conhecida como estévia, é uma planta valorizada por suas propriedades adoçantes e terapêuticas, especialmente no contexto do diabetes mellitus. Este documento detalha as principais indicações e os compostos bioativos responsáveis pelos efeitos benéficos observados.
Aspectos Botânicos e Bioquímicos
Parte Utilizada
As folhas da Stevia rebaudiana são a parte da planta empregada para extração de seus compostos ativos.
Principais Compostos
A Stevia rebaudiana é rica em heterosídeos diterpênicos, sendo os mais conhecidos os esteviosídeos e os rebaudiosídeos, que conferem o sabor doce característico. Além desses, a planta contém saponinas, óleo essencial e flavonoides, que contribuem para suas propriedades farmacológicas.
Indicações Clínicas
Diabetes Mellitus
A estévia é primariamente indicada para o manejo do diabetes mellitus. Pesquisas em modelos animais e estudos em humanos têm investigado o papel do esteviol na otimização das funções das células beta-pancreáticas, resultando em uma melhora da secreção de insulina. Adicionalmente, observa-se um aumento na translocação do transportador de glicose 4 (GLUT4), o que culmina em uma melhora da sensibilidade à insulina.
Um estudo demonstrou que a administração de 1g/dia do pó da folha de estévia por um período de 60 dias levou a uma melhora significativa tanto da glicemia de jejum quanto da glicemia pós-prandial.