Síndrome de Cushing: Fisiopatologia e Manifestações Clínicas


Síndrome de Cushing: Fisiopatologia e Manifestações Clínicas


Introdução

A Síndrome de Cushing é uma condição endócrina complexa resultante da exposição prolongada e excessiva a corticosteroides. Compreender sua fisiopatologia é crucial para o diagnóstico e manejo adequado.


Fisiopatologia da Síndrome de Cushing

A Síndrome de Cushing é primariamente caracterizada pelo excesso de esteroides adrenocorticais, que é frequentemente causado por uma disfunção na hipófise, levando à produção excessiva de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) (1).

Manifestações Clínicas e Bioquímicas

Esta síndrome se manifesta com uma série de sinais e sintomas distintos:

  • Redistribuição Central de Gordura: Ocorre acúmulo de tecido adiposo no tronco e abdômen, contrastando com extremidades mais finas (1).
  • Fácies Típica em “Lua Cheia”: Caracterizada por um arredondamento e avermelhamento do rosto (1).
  • Depleção Muscular Concomitante: Perda de massa e força muscular, especialmente nos membros (1).
  • Hipertensão: A elevação da pressão arterial é uma complicação comum (1).
  • Intolerância à Glicose: É frequente, podendo progredir para diabetes mellitus tipo 2 (1).

Bioquimicamente, a síndrome é marcada por um aumento da concentração de cortisol no sangue, acompanhado pela perda do ritmo diário normal de secreção (que seria mais alta pela manhã e menor à noite) (1). Além disso, observa-se a ausência da supressão do cortisol em testes farmacológicos específicos, indicando a desregulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (1).


Referências Bibliográficas

  1. DOMINICZAK, M. Série Carne e Osso: Metabolismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

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