Antiácidos: Mecanismos de Ação e Considerações Clínicas


Antiácidos: Mecanismos de Ação e Considerações Clínicas


Introdução

Os antiácidos representam a abordagem mais direta para o tratamento dos sintomas decorrentes da secreção excessiva de ácido gástrico. Sua ação principal reside na neutralização direta do ácido, além de inibir a atividade de enzimas pépticas.


Mecanismo de Ação

Os antiácidos atuam neutralizando diretamente o ácido gástrico (1). Além dessa ação principal, eles também inibem a atividade das enzimas pépticas, as quais praticamente cessam sua função em um pH igual ou superior a 5 (1).


Composição e Efeitos Adversos

A maioria dos antiácidos de uso comum são sais de magnésio e alumínio (1). É importante considerar os efeitos colaterais gastrointestinais associados a cada tipo de sal:

  • Os sais de magnésio são conhecidos por causar diarreia (1).
  • Os sais de alumínio tendem a provocar constipação (1).

Devido a esses efeitos opostos na motilidade intestinal, a combinação de sais de magnésio e alumínio é frequentemente utilizada em formulações comerciais para ajudar a preservar a função intestinal normal, minimizando tanto a diarreia quanto a constipação (1).


Considerações para Pacientes

É crucial ressaltar que as preparações de antiácidos geralmente contêm altas concentrações de sódio (1). Por essa razão, não devem ser administradas a pacientes que estejam sob dieta com restrição sódica, a fim de evitar complicações relacionadas ao balanço hidroeletrolítico (1).


Referências Bibliográficas

  1. RITTER, J. M. et al. Rang & Dale Farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020. 789 p.

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