Aromaterapia: Mecanismos Fisiológicos e Aplicações Clínicas
Introdução
A aromaterapia é uma prática terapêutica que utiliza óleos essenciais para estimular o sistema límbico por meio do olfato, desencadeando respostas fisiológicas no hipotálamo e na glândula pituitária.
Fisiologia da Aromaterapia
A aromaterapia emprega óleos essenciais obtidos de diversas partes de plantas, como flores, caules, folhas, raízes e frutos. Esses compostos são absorvidos pelo organismo principalmente por via cutânea ou respiratória, promovendo melhorias na saúde geral (2).
O método de aplicação é simplificado, dispensando o uso de instrumentação complexa, e demonstra resultados benéficos mesmo com uso de curta duração (2). Observa-se que a aromaterapia é eficaz na redução do estresse, da depressão e na melhora da qualidade do sono em adultos saudáveis (1, 2).
Mecanismos de Ação e Métodos de Aplicação
A eficácia da aromaterapia parece ser amplificada por métodos de aplicação combinados, embora a inalação seja reconhecida como o modo de administração de maior e mais rápida atuação no organismo (1, 2). Os principais métodos de aplicação incluem:
- Inalação: A exposição por 20 minutos a apenas 5 gotas de óleo essencial já demonstrou efeitos benéficos na qualidade do sono (3).
Referências Bibliográficas
- Lin, P. C. et al. Effects of aromatherapy on sleep quality: A systematic review and meta-analysis. Complementary Therapies in Medicine, v. 45, p. 156–166, mar. 2019.
- Hwang, E.; Shin, S. The effects of aromatherapy on sleep improvement: A systematic literature review and meta-analysis. Journal of Alternative and Complementary Medicine, v. 21, n. 2, p. 61–68, 2015.
- Karadag, E. et al. Effects of aromatherapy on sleep quality and anxiety of patients. Nursing in Critical Care, v. 22, n. 2, p. 105–112, 2017.