Creatina sérica: Aspectos Metabólicos e Clínicos
Introdução
A creatina é um composto orgânico sintetizado no fígado, que desempenha um papel fundamental no armazenamento de energia no tecido muscular sob a forma de fosfato de creatina. Sua degradação subsequente resulta na creatinina, que é liberada na circulação e eliminada pelos rins.
Definição e Metabolismo
A creatina é sintetizada no fígado e, posteriormente, é captada pelo tecido muscular. No músculo, a creatina é armazenada predominantemente como fosfato de creatina, atuando como uma reserva de energia de rápida utilização. A degradação da creatina e do fosfato de creatina gera a creatinina, que é então liberada na corrente sanguínea e excretada pelos rins (1).
Indicação e Valores de Referência
Indicação Clínica
A dosagem de creatina na prática clínica é raramente utilizada (1).
Valores de Referência
Os valores de referência para a creatina sérica são (1):
- Homens: 0,2-0,7 mg/dL
- Mulheres: 0,3-0,9 mg/dL
Fatores que Influenciam os Níveis de Creatina
Valores Elevados
Níveis elevados de creatina podem estar associados a:
- Ingestão elevada de carnes (1).
- Destruição muscular (1).
- Hipertireoidismo (1).
- Artrite reumatoide (AR) ativa (1).
- Terapia com testosterona (1).
Valores Diminuídos
Valores diminuídos de creatina não são considerados clinicamente significativos (1).
Referências Bibliográficas
- Willimson MA, Snyder LM. Wallach – Interpretação de Exames Laboratoriais. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2016. 1225 p.