Estresse Oxidativo: Formação e Defesa


Estresse Oxidativo: Formação e Defesa


Introdução

A produção de energia nas células vivas é um processo fundamental que depende diretamente do oxigênio. No entanto, essa via metabólica pode gerar subprodutos reativos que, se não controlados, podem comprometer a integridade celular.


Produção de Energia e Formação de Espécies Reativas de Oxigênio (ROS)

As células utilizam o oxigênio como substrato essencial para a fosforilação oxidativa, um processo-chave na geração de ATP (adenosina trifosfato) através da cadeia transportadora de elétrons na mitocôndria (1). Durante essa cascata metabólica, ocorre a formação de Espécies Reativas de Oxigênio (ROS). As ROS são moléculas altamente reativas que, em concentrações elevadas, podem induzir alterações estruturais e funcionais deletérias nas células (1).


Mecanismos de Defesa Antioxidante

Para mitigar os efeitos nocivos das ROS, as células desenvolveram complexos mecanismos de defesa. Esses sistemas antioxidantes atuam regulando os níveis de ROS e prevenindo danos oxidativos. Eles podem ser classificados em:

  • Enzimáticos: Incluem enzimas como superóxido dismutase (SOD), catalase e glutationa peroxidase.
  • Não enzimáticos: Abrangem moléculas como vitaminas (C e E), glutationa e ácido úrico (1).

Esses mecanismos trabalham em conjunto para manter o equilíbrio redox celular, protegendo as estruturas e funções essenciais da célula contra o estresse oxidativo.


Referências Bibliográficas

  1. BHARGAVA, P. et al. Experimental evidence for therapeutic potentials of propolis. Nutrients, v. 13, n. 8, p. 1–23, 2021.

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