Abordagem Clínica e Fisiopatologia de Nódulos Tireoidianos


Abordagem Clínica e Fisiopatologia de Nódulos Tireoidianos


Introdução

Nódulos tireoidianos são achados comuns na prática clínica, com prevalência que varia significativamente dependendo do método de detecção. A compreensão de sua fisiopatologia, fatores de risco e opções terapêuticas é essencial para o manejo adequado e prognóstico dos pacientes.


Fisiopatologia e Prevalência

A prevalência de nódulos tireoidianos detectados por palpação é de aproximadamente 4% (1). No entanto, quando avaliados por ultrassom de alta resolução, essa prevalência pode atingir até 67% (1).

Fatores de Risco

Os principais fatores de risco associados ao desenvolvimento de nódulos tireoidianos incluem:

  • Idade (1)
  • Deficiência de iodo (1)
  • Gênero feminino (1)
  • Histórico de exposição à radiação na região da cabeça e pescoço (1)

Carcinomas Tireoidianos

Os carcinomas representam cerca de 5% dos nódulos tireoidianos (1). Eles são classificados em três tipos principais:

  • Diferenciados: Incluem os carcinomas papilífero e folicular (1).
  • Não diferenciados (anaplásico) (1).
  • Medulares (1).

O prognóstico para a maioria dos carcinomas tireoidianos é geralmente favorável, com exceção dos carcinomas anaplásicos, que apresentam alta letalidade (1).


Conduta Clínica e Tratamento

A escolha do tratamento para nódulos tireoidianos pode envolver cirurgia ou radioiodoterapia.

Tratamento Cirúrgico

A cirurgia é o tratamento de escolha para nódulos de grande volume e em situações onde a radioiodoterapia é contraindicada (1).


Referências Bibliográficas

  1. SILVA, S. M. C. S.; MURA, J. D. P. Tratado de Alimentação, Nutrição & Dietoterapia. 3. ed. São Paulo: Editora Pitaya, 2016. 1308 p.

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