Conduta Clínica: Schinus terebinthifolia (Aroeira)


Conduta Clínica: Schinus terebinthifolia (Aroeira)


Introdução

A Schinus terebinthifolia, popularmente conhecida como aroeira, é uma planta nativa amplamente empregada na medicina tradicional devido às suas propriedades medicinais. As cascas e folhas são as partes mais utilizadas para fins terapêuticos, enquanto seus frutos são comercializados como tempero, a famosa pimenta-rosa.


Principais Indicações Terapêuticas

A aroeira é reconhecida por suas propriedades, sendo principalmente indicada para:

  • Infecções de origem ginecológica (uso externo) (1): Demonstra eficácia no manejo de infecções nessa região.
  • Cicatrizante pós-parto (uso externo) (1): Auxilia na recuperação e cicatrização de tecidos no período pós-parto.

Compostos Bioativos

A ação terapêutica da aroeira é atribuída à sua rica composição fitoquímica, que inclui:

  • Flavonoides: Luteolina, catequina, canferol, quercetina (1).
  • Cumarinas irioides (1)
  • Taninos (1)
  • Polifenóis (1)
  • Metilxantinas (1)
  • Alcaloides (1)
  • Terpenoides: Ácido masticadienoico, schinolaristolona, entre outros (1).
  • Ácidos anacárdicos (1)
  • Açúcares (1)
  • Saponinas (1)

Posologia

A aroeira pode ser utilizada de diversas formas, sendo a decocção a principal:

  • Decocção para uso externo: 100g da casca para 1 litro de água (1).
  • Decocção para uso interno: A mesma proporção de 100g da casca para 1 litro de água pode ser ingerida na dose de 30mL, duas vezes ao dia (1).

Efeitos Adversos, Contraindicações e Toxicidade

É importante estar ciente dos possíveis efeitos adversos e contraindicações da aroeira:

  • Irritações dérmicas (1): Pode causar irritação na pele em indivíduos sensíveis.
  • Alergia à planta (1): Contraindicada para pacientes com hipersensibilidade conhecida à aroeira.
  • Desconforto local (1): Pode provocar desconforto quando aplicada na região vaginal.

Referências Bibliográficas

  1. SAAD, G. de A.; LÉDA, P. H. de O.; SÁ, I. M.; SEIXLACK, A. C. Fitoterapia Contemporânea – Tradição e Ciência na Prática Clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 441 p.

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