A Hierarquia das Necessidades de Maslow e suas Implicações para a Personalidade e o Bem-Estar
Introdução
Abraham Maslow, reconhecido como o fundador e líder espiritual do movimento humanista, propôs uma abordagem revolucionária para a compreensão da personalidade. Crítico vigoroso do behaviorismo e da psicanálise freudiana, Maslow argumentava que a natureza humana é subestimada quando se foca apenas em psicopatologias, negligenciando os exemplos mais criativos, saudáveis e maduros da sociedade. Sua teoria, portanto, buscou avaliar os melhores representantes da espécie humana para desvendar o potencial máximo da personalidade.
Hierarquia das Necessidades de Maslow
Maslow postulou uma hierarquia de cinco necessidades inatas que ativam e direcionam o comportamento humano, descrevendo-as como instintoides, com um componente hereditário (1). Essas necessidades são ordenadas de forma que as inferiores devem ser pelo menos parcialmente satisfeitas antes que as superiores se tornem motivadoras (1).
A hierarquia é composta por (1):
- Necessidades Fisiológicas: Alimentação, água, sexo.
- Necessidades de Segurança: Proteção, ordem e estabilidade.
- Necessidades de Afiliação (Pertencimento) e Amor.
- Necessidades de Estima: Autoestima e estima dos outros.
- Necessidade de Autorrealização.
Não somos guiados por todas as necessidades simultaneamente; em geral, apenas uma domina a personalidade em determinado momento (1). Por exemplo, indivíduos profissionalmente bem-sucedidos, com necessidades fisiológicas e de segurança já satisfeitas, são provavelmente mais motivados pelas necessidades de estima e autorrealização (1). Contudo, a ordem das necessidades pode mudar; uma recessão econômica pode reverter a prioridade para as necessidades fisiológicas e de segurança (1).
Características das Necessidades na Hierarquia
As necessidades de Maslow possuem características distintas (1):
- Prioridade: Quanto mais inferior a necessidade na hierarquia, maior seu poder, força e prioridade. As necessidades superiores são consideradas mais fracas.
- Surgimento no Desenvolvimento: As necessidades superiores surgem mais tarde na vida. As fisiológicas e de segurança emergem na infância; as de afiliação e estima, na adolescência; e a de autorrealização, apenas na meia-idade.
- Importância para a Sobrevivência: Como as necessidades superiores são menos cruciais para a sobrevivência, podem ser postergadas. O fracasso em satisfazer uma necessidade superior não gera uma crise existencial, mas o fracasso em satisfazer uma necessidade inferior, sim. Por essa razão, Maslow as chamou de necessidades de déficit ou deficiência (D-needs), pois a insatisfação produz uma deficiência.
- Benefícios da Satisfação: A satisfação das necessidades superiores leva a melhorias na saúde, felicidade, satisfação, realização e longevidade. Por isso, Maslow as denominou necessidades de crescimento ou de ser (B-needs).
- Condições Externas: A satisfação das necessidades superiores exige melhores circunstâncias externas (sociais, econômicas e políticas) do que as inferiores.
- Flexibilidade na Satisfação: Uma necessidade não precisa ser completamente satisfeita antes que a próxima na hierarquia se torne importante.
Necessidades Fisiológicas
Têm um impacto social maior como força motivadora em culturas onde a sobrevivência básica é uma preocupação diária (1). Uma vez satisfeitas, não servem mais para motivar o comportamento, tornando seu papel ínfimo para a maioria das pessoas em sociedades desenvolvidas (1).
Necessidades de Segurança
Maslow acreditava que as necessidades de segurança e proteção são impulsos primários para bebês e adultos neuróticos (1). Embora a maioria dos adultos normais tenha suas necessidades de segurança satisfeitas, elas ainda influenciam o comportamento. Muitos preferem o previsível ao desconhecido e a ordem ao caos, o que explica a tendência a economizar para o futuro, fazer seguros ou permanecer em empregos estáveis (1). Contudo, não são uma força motriz tão esmagadora para adultos normais quanto para crianças e neuróticos (1).
Necessidades de Afiliação (Pertencimento) e Amor
Após a razoável satisfação das necessidades fisiológicas e de segurança, surgem as necessidades de afiliação e amor (1). Estas podem ser expressas por meio de relacionamentos próximos (amizades, parcerias) ou de relações sociais em grupos (1). As mídias sociais também podem contribuir para o desenvolvimento e manutenção dessas necessidades (1). Maslow distinguia amor de sexo, sendo este último uma necessidade fisiológica que pode servir como forma de expressão do amor (1).
Necessidades de Estima
Uma vez que o indivíduo se sinta amado e tenha um senso de pertencimento, é impulsionado por duas formas de necessidades de estima (1):
- Autoestima: Estima e respeito próprios, sob a forma de sentimento de autovalorização.
- Estima dos Outros: Reconhecimento, status ou sucesso social.A falta de autoestima pode gerar sentimentos de inferioridade, desamparo, desencorajamento e pouca confiança na capacidade de lidar com a realidade (1).
Necessidade de Autorrealização
A autorrealização é a necessidade mais elevada na hierarquia, envolvendo a realização máxima do potencial, talentos e capacidades (1). Mesmo que todas as outras necessidades sejam satisfeitas, a pessoa sem autorrealização pode sentir-se impaciente, frustrada e descontente (1). O processo de autorrealização pode assumir diversas formas; Maslow acreditava que cada indivíduo, independentemente de sua ocupação, pode maximizar suas habilidades e atingir o pleno desenvolvimento da personalidade (1). O essencial é desenvolver os próprios potenciais ao mais alto nível possível (1).
Condições para Alcançar a Autorrealização
Para que a autorrealização seja alcançada, Maslow apontou as seguintes condições (1):
- Liberdade de Restrições: Estar livre de restrições impostas pela sociedade e por si mesmo.
- Ausência de Distrações Inferiores: Não estar distraído por necessidades de ordens inferiores.
- Segurança na Autoimagem e Relações: Possuir segurança na autoimagem e nos relacionamentos, sendo capaz de amar e ser amado.
- Conhecimento Realista de Si: Ter um conhecimento realista dos próprios pontos fortes e fracos, virtudes e vícios.
Autorrealização de Forma Não Tradicional
Embora a hierarquia de Maslow se aplique à maioria, existem exceções. Alguns indivíduos dedicam a vida a um ideal, sacrificando necessidades inferiores (fisiológicas e de segurança), como aqueles que jejuam até a morte por suas crenças (1). Uma inversão mais comum ocorre quando a estima é priorizada sobre o amor, com a crença de que as necessidades de afiliação e amor só podem ser satisfeitas após a autoconfiança (1).
Necessidades Cognitivas
Maslow também propôs um segundo conjunto de necessidades inatas: conhecer e entender, que existem fora da hierarquia principal (1). A necessidade de conhecer é mais forte que a de entender e precisa ser parcialmente satisfeita antes que a de entender possa emergir (1).
Diversas evidências apoiam a existência de necessidades cognitivas (1):
- Estudos com animais: Demonstram que exploram e manipulam o ambiente por curiosidade.
- Evidências históricas: Pessoas buscam conhecimento mesmo com risco de vida, priorizando conhecer e entender acima da segurança.
- Estudos em adultos: Indivíduos emocionalmente saudáveis se sentem atraídos por eventos misteriosos e buscam aperfeiçoar seu conhecimento sobre eles.
- Experiência clínica de Maslow: Pacientes que se queixavam de tédio e falta de entusiasmo em “vidas estúpidas em empregos estúpidos” melhoravam ao buscar atividades mais desafiadoras que satisfaziam as necessidades de conhecer e entender.
Como as Necessidades Cognitivas Afetam a Personalidade
As necessidades de conhecer e entender surgem no final da primeira infância e início da infância, manifestando-se como curiosidade natural e são inatas, não precisando ser ensinadas (1). A hierarquia dessas duas necessidades se sobrepõe à hierarquia original. Conhecer e entender — fundamentalmente, encontrar sentido no ambiente — são cruciais para interagir com o mundo, e é impossível alcançar a autorrealização sem satisfazê-las (1).
Estudo dos Autorrealizadores
Maslow estimou que os autorrealizadores representam 1% ou menos da população (1). Ele propôs um tipo diferente de motivação para essas pessoas, denominada metamotivação (ou motivação B, do “being” – ser) (1).
Metamotivação
Implica uma condição onde a motivação tradicional não desempenha um papel primário (1). Autorrealizadores não são impulsionados por um objetivo específico, mas seus objetivos se desenvolvem a partir de seu interior (1). Maslow descreveu a motivação de pessoas não autorrealizadoras como motivação D (de deficiência), que envolve a busca por algo específico para suprir uma falta interna (1).
Enquanto a motivação D busca reduzir tensão e satisfazer uma deficiência (ex: fome busca comida), autorrealizadores na metamotivação buscam enriquecer a vida através de ações que aumentam a tensão e experimentam eventos estimulantes (1). Eles atuam em um nível que transcende a busca por um objetivo-alvo específico que satisfaça uma deficiência, estando em um estado de “ser” que expressa sua humanidade de forma espontânea, natural e alegre (1).
Metanecessidades e Metapatologias
Maslow propôs uma lista de metanecessidades para as quais os autorrealizadores evoluem (1). São estados de existência, como bondade, singularidade e perfeição, e não objetivos-alvo específicos (1). O fracasso em satisfazê-las é prejudicial e produz uma metapatologia, que impede o pleno desenvolvimento da personalidade, impedindo os autorrealizadores de expressar e cumprir seu potencial (1).
Metanecessidade | Metapatologia |
Verdade | Desconfiança, cinismo, ceticismo |
Bondade | Ódio, repulsa, aversão, confiança apenas em si |
Beleza | Vulgaridade, inquietação, perda de bom gosto, desolação |
Unidade, inteireza | Desintegração |
Dicotomia-transcendência | Raciocínio em preto e branco, “ou isso, ou aquilo” |
Singularidade | Perda de sentimento, sensação de estar totalmente controlado |
Perfeição | Desesperança, nada para que se trabalhar |
Necessidade | Caos, imprevisibilidade |
Completude, finalidade | Incompletude, desesperança, parar de lutar e lidar com dificuldades |
Justiça | Raiva, cinismo, desconfiança, ilegalidade |
Ordem | Insegurança, cautela, perda de segurança e previsibilidade |
Simplicidade | Hipercomplexidade, confusão, atordoamento |
Riqueza, tonalidade, abrangência | Depressão, inquietação, perda de interesse pelo mundo |
Disposição | Fadiga, tensão, deselegância |
Jovialidade | Grosseria, depressão, falta de humor, paranoica, melancolia |
Autossuficiência | Responsabilidade dada a terceiros |
Significância | Insignificância, desespero, falta de sentido na vida |
Características dos Autorrealizadores
Maslow identificou certas características comuns em autorrealizadores (1):
- Clara Percepção da Realidade: Percepcem o mundo e as pessoas de forma objetiva, sem julgamentos ou preconceitos.
- Aceitação de Si, dos Outros e da Natureza: Aceitam suas próprias forças e fraquezas, sem distorcer a autoimagem ou sentir culpa, e aceitam as falhas alheias e da sociedade.
- Espontaneidade, Simplicidade e Naturalidade: Comportamento franco e direto; raramente escondem sentimentos, exceto para evitar ferir alguém.
- Dedicação a uma Causa: Possuem um senso de missão e compromisso que define seu sentido de si e lhes permite satisfazer metanecessidades através do trabalho.
- Independência e Necessidade de Privacidade: Podem experimentar isolamento sem danos e necessitam de solidão mais do que a maioria, pois dependem de si mesmos para sua satisfação, o que pode fazê-los parecer distantes.
- Vigor na Apreciação: Habilidade de perceber e experimentar o ambiente com vigor e admiração, apreciando cada ocorrência como se fosse a primeira.
- Experiência Mística ou Culminante: Momentos de êxtase intenso que transcendem o self, resultando em sentimentos de poder e determinação.
- Interesse Social: Adotaram o conceito de interesse social de Adler, demonstrando compaixão e empatia pela humanidade, com desejo de ajudar, apesar de irritarem-se com certos comportamentos.
- Relações Interpessoais Profundas: Círculo de amigos não muito grande, mas com amizades duradouras e profundas, selecionando indivíduos com qualidades similares. Frequentemente atraem admiradores.
- Criatividade e Originalidade: Altamente criativos, inventivos e originais em seu trabalho e vida; flexíveis, espontâneos e abertos a aprender com erros; francos e humildes.
- Resistência às Pressões Sociais: Autônomos, independentes e autossuficientes; sentem-se livres para resistir a pressões sociais e culturais, sendo governados por sua natureza e não por restrições sociais.
Fracasso em Tornar-se Autorrealizador
Se a autorrealização é inata, por que nem todos a alcançam? Uma razão é que, quanto mais elevada a necessidade na hierarquia, mais fraca ela é e mais facilmente inibida (1). Condições como a pobreza, ao dificultarem a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, diminuem a importância da autorrealização (1).
Outra razão é o “complexo de Jonas”, o medo de que o potencial máximo leve a situações com as quais o indivíduo seja incapaz de lidar (1). Essa dúvida sobre as próprias habilidades, embora possa excitar, geralmente é superada pelo medo (1).
A Importância da Infância na Autorrealização
Uma educação inadequada e práticas parentais impróprias na infância podem frustrar o impulso para a autorrealização na vida adulta (1). Crianças superprotegidas, sem liberdade para explorar novas ideias e habilidades, podem tornar-se adultos inibidos, incapazes de se expressar plenamente (1). Por outro lado, liberdade excessiva na infância pode levar à ansiedade e insegurança, minando as necessidades de segurança. Maslow defendia um equilíbrio entre permissividade e imposição de regras na infância (1). Amor e segurança suficientes nos primeiros anos de vida são pré-requisitos para a autorrealização, pois sem eles, a busca pela autorrealização na vida adulta torna-se difícil (1).
Questões sobre a Natureza Humana na Teoria de Maslow
Maslow possuía uma visão humanista e otimista da humanidade, focando na saúde psicológica (1).
- Livre-Arbítrio: Acreditava no livre-arbítrio para escolher a melhor forma de satisfazer as necessidades, tornando o indivíduo responsável por seu nível de desenvolvimento (1).
- Hereditariedade e Ambiente: Embora as necessidades sejam inatas, os comportamentos para satisfazê-las são aprendidos. A personalidade é determinada pela interação entre hereditariedade e ambiente, e entre variáveis pessoais e situacionais (1).
- Singularidade: Maslow favorecia a singularidade da personalidade; as motivações e necessidades são universais, mas as formas de satisfazê-las variam (1).
- Influência da Infância: Reconhecia a importância das experiências da infância, mas não via os indivíduos como vítimas delas. Sugeria que a “perversidade” não é herdada, mas resultado de um ambiente inadequado (1).
Novas Pesquisas sobre a Teoria de Maslow
Críticos apontam que os métodos de Maslow para estudar autorrealizadores não eram rigorosos (1).
Hierarquia das Necessidades
Pesquisas recentes apoiam a teoria de Maslow (1):
- A satisfação das necessidades de segurança, afiliação e estima foi negativamente correlacionada com neuroticismo e depressão em universitários (1).
- As necessidades de estima mostraram-se mais fortes que as de afiliação (1).
- Maior satisfação das necessidades correlacionou-se com menor neuroticismo (1).
- Um estudo com mais de 40.000 pessoas em 123 países confirmou que as necessidades fisiológicas e de segurança básica precisam ser satisfeitas antes que se atinja satisfação e felicidade (1).
- Pesquisas indicam que, quanto mais necessidades básicas são satisfeitas, maiores as chances de satisfação das necessidades superiores, e que pessoas com mais de 36 anos são mais propensas à autorrealização (1).
Necessidade de Pertencimento (Afiliação)
Maslow propôs que a necessidade de pertencimento é satisfeita pela associação e aceitação por parte de outras pessoas (1). Pesquisadores concluíram que o fracasso em satisfazer essa necessidade pode influenciar a atividade cognitiva, como a memória (1). Universitários que se sentiram excluídos em um experimento relataram menor autoestima, controle e pertencimento (1). Outros estudos associaram a necessidade de pertencimento ao sentimento de nostalgia (1).
Autoestima
Autoestima Elevada
Pesquisas confirmam que indivíduos com elevada autoestima possuem autoconsideração, autoconfiança, e sentem-se mais competentes e produtivos (1). Lidam melhor com a perda de emprego e demonstram maior percepção de suas habilidades intelectuais, afabilidade e moralidade, sendo mais extrovertidos (1). Jovens adultos com alta autoestima são mais propensos a participar de esportes escolares e apresentam menores níveis de ansiedade e comportamento defensivo (1). Universitárias com autoestima instável expressaram maior desejo de se tornar famosas (1).
Autoestima Baixa
Programas de pesquisa em larga escala associam baixa autoestima a ansiedade, depressão, tabagismo, abandono escolar, problemas financeiros, fortes reações emocionais a resultados negativos e dificuldades no trabalho (1). Estudos no Canadá e China mostraram que pessoas com baixa autoestima sofrem mais problemas de saúde física e são mais ansiosas em relação à morte (1). Universitários com baixa autoestima enfrentam mais problemas sociais de adaptação e relacionamento (1). Adolescentes que se preocupam mais com a aparência física relatam autoestima inferior (1). Indivíduos com baixa autoestima que se sentem rejeitados em experimentos relatam um sentimento de rejeição muito maior (1).
Efeitos da Autoestima sobre Outros Comportamentos
A autoestima também pode influenciar posições políticas e comportamento eleitoral (1). Estudos na Bélgica e EUA encontraram que, entre idosos (média de 71 anos), convicções políticas conservadoras foram relacionadas a altos níveis de autoestima, sugerindo que com a idade, o aumento do conservadorismo e da autoestima ocorrem em paralelo (1).
Estabilidade da Autoestima ao Longo do Tempo
A autoestima tende a mudar ao longo da vida, aumentando na adolescência e vida adulta, atingindo o pico aos 60 anos e declinando depois (1). Contudo, uma pesquisa em Taiwan indicou que a autoestima aumenta na infância, adolescência e início da vida adulta, mas muda pouco a partir dos 30 anos (1).
Teoria da Autodeterminação
Uma consequência contemporânea da teoria de Maslow é a Teoria da Autodeterminação, que sugere uma tendência inata das pessoas a expressar seus interesses, exercer e desenvolver capacidades e potenciais, e superar desafios (1). Pesquisas mostram que indivíduos com maior autodeterminação apresentam melhor progresso no comportamento geral e bem-estar subjetivo (1).
Motivação Intrínseca
A autodeterminação é facilitada pela motivação intrínseca, que é o envolvimento em atividades por interesse e desafio inerentes à própria atividade (1). Em contraste, a motivação extrínseca envolve a participação em atividades apenas por recompensas externas, como prêmios, promoções ou notas (1).