Urticária: Fisiopatologia, Manifestações e Etiologia


Urticária: Fisiopatologia, Manifestações e Etiologia


Introdução

A urticária é uma condição dermatológica inflamatória comum, caracterizada pelo surgimento de lesões pruriginosas na pele. Sua fisiopatologia complexa e as diversas causas a tornam um desafio diagnóstico e terapêutico.


Fisiopatologia e Manifestações Clínicas da Urticária

A urticária compreende um conjunto de alterações inflamatórias da pele que se manifestam como elevações ou pápulas (urticas) (1). Essas lesões são tipicamente caracterizadas por margens avermelhadas e são intensamente pruriginosas (1).

A urticária está associada a alterações inflamatórias na derme, que incluem a desgranulação mastocitária e a subsequente liberação de mediadores inflamatórios (1). Pode coexistir com uma condição relacionada, o angioedema, que afeta primariamente os vasos sanguíneos da camada dérmica (1). As manifestações cutâneas da urticária podem ser transitórias, desaparecendo relativamente depressa, ou persistir por semanas, caracterizando a urticária crônica (1). Mesmo os glicocorticoides, que geralmente suprimem a maioria das respostas inflamatórias, frequentemente não são eficazes no tratamento da urticária crônica (1).


Etiologia da Urticária

A etiologia da urticária é variada e pode incluir diversas causas, sendo a maioria de natureza alérgica (1). As causas conhecidas incluem:

  • Exposição a fatores físicos: Como sol (urticária solar), calor ou frio (1).
  • Agentes biológicos: Mordeduras ou picadas de insetos (1).
  • Alimentos: Reações de hipersensibilidade a determinados componentes alimentares (1).
  • Infecções: Diversos tipos de infecções podem desencadear urticária (1).
  • Fármacos: Alguns medicamentos são conhecidos por induzir reações urticariformes (1).

Referências Bibliográficas

  1. RITTER, J. M. et al. Rang & Dale Farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020. 789 p.

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